sábado, 20 de novembro de 2010

Administração Complexa

O grande desafio das organizações no contexto atual tem sido encontrar modos mais flexíveis e mais rápidos para gerir os negócios num ambiente caracterizado por alto nível de turbulência, instabilidade e complexidade. No campo organizacional, os clássicos e burocráticos modelos de estrutura já não correspondem de forma eficaz às novas exigências e à imprevisibilidade do mercado. A competitividade e o alto grau de expectativa dos consumidores passaram a demandar um elevado nível de qualidade dos produtos e um atendimento diferenciado ao cliente. Todas estas questões suscitam transformações na estrutura organizacional das empresas, impondo a necessidade de um modelo de gestão diferenciado, que preze pela rapidez e flexibilidade. A presente pesquisa vem ao encontro dessa necessidade, destacando aspectos teóricos sobre os princípios da administração complexa e aspectos práticos sobre a presença dos mesmos no funcionamento do modelo de células semi-autônomas adotado em uma empresa do setor metal-mecânico, fabricante de compressores herméticos para refrigeração. As abordagens realizadas partiram dos estudos realizados por autores de expressão, dentre os quais pode-se destacar Morin (2003), Bauer (1999) e Agostinho (2003), evidenciando os temas complexidade e princípios da administração complexa. Foi realizada também uma pesquisa empírica, a partir de uma amostra intencional de 44 pessoas integrantes do modelo estudado desde 1999 e a experiência da pesquisadora na coordenação de times como este. Os dados fornecidos pelas pessoas pesquisadas permitiram o levantamento dos princípios presentes, que foram apresentados e analisados, seguindo-se os preceitos da abordagem quanti-qualitativa. Com os alicerces teórico e prático devidamente construídos, foi possível uma correlação entre os dados coletados e a fundamentação teórica.

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